Um tanto bem maior...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Manifestações na USP

Bom, eu num sei o que está acontecendo. Mas meu blog deu um pulo de visualizações absoluto! Mais de 200 visualizações em um só dia...Que engraçado! Mais engraçado de tudo é imaginar o porquê disso. O pessoal tá lendo mais? Eu fiquei mais inteligente? Assuntos mais interessantes? Veja só. Alguns dias atrás, descobri pelo Google que meu nome havia sido publicado em um blog. Muito intrigada, sem ter idéia do que se tratava, pude perceber que haviam dado um Ctrl C + Ctrl V em um trecho de comentário que eu fiz no MEU facebook sobre as manifestações de alguns estudantes que se colocam contra a presença da polícia na cidade universitária. Diga-se de passagem, em um post MEU, e em meio a uns setenta outros comentários. Não bastasse, havia também um Ctrl Del em algumas partes do texto. O colocavam como "o artigo da estudante de jornalismo Carolina Bertholini Freudenthal". ARTIGO! Um comentário feito no facebook entre amigos, e que, devo dizer, não mudo em nada em meus conceitos quanto ao assunto. Mas, uma jornalista ser vista em meio a internet como criadora de um ARTIGO tão incompleto e informal quanto o divulgado é, no mínimo, negativo. Mas sem fazer drama. Meu problema não era esse. Após a manipulação e publicação indevida deste comentário, alguns (dois ou três)que se dizem alunos de exatas da USP, PUC, Mackenzie, enfim, estavam indignados com o meu (meio)comentário. Deram uma esculachada na minha opinião. Ok. Até aí, estou bastante acostumada a lidar com opiniões diferentes das minhas. Mas, fiquei realmente puta da vida (no blog pode falar assim, rsrs). Os caras publicam um pedaço (sem respeitar a íntegra) de um comentário meu, em meio a uma série de outros pensamentos, colocam meu nome por inteiro, criticam meu pensamento, mas não se dão ao trabalho nem ao menos de me informar a utilização de minhas palavras, que dirá de pedir autorização. Procurar saber o por quê de meus pensamentos, ninguém quis. Convidar-me a participar de um debate sobre o assunto, nem deve ter passado pela cabeça deles. Carolina, esquentadinha como é (quem conhece, sabe) já logo xingou o blogueiro, sei lá quem, sei lá de onde. Fato que gerou um comentário do pessoal de lá. Disseram que eu não expressei bem meus pensamentos, que sou uma jornalista medíocre, e blábláblá. Acho engraçado como meia dúzia de palavras retiradas sobre uma única opinião mal divulgada pode tornar tantos estudantes de exatas em verdadeiras Mães Diná. Julgaram de tantas formas minha personalidade ou caráter que , mesmo após não exigir que retirassem meu comentário, nem o post, mudei de idéia. Eu, hein."Logo quem? Logo eu, vê só, ó." Faço de tudo para não cometer injustiças e procurar formas de reduzi-las ao máximo. E vem uma pessoa X do outro lado do país, que não me conhece, nunca me viu, publica indevidamente e sem autorização um pedaço mal recortado de um pensamento quilométrico meu, e ainda quer botar moral? E como tenho a leve suspeita de que são os amiguinhos universitários que tem acessado meu blog, vou acabar com esse problema de uma vez por todas e resumir, didaticamente, meu pensamento, da forma que for possível. Assim, como o espaço democrático que vocês quiseram criar, qualquer um pode vir discutir comigo o pensamento, me enviar e-mail, como já recebi de um dos membros do blog em questão, ou entrar em contato da forma que for. Eu não confio na mídia. Eu não confio na polícia. Eu não confio no governo. Entendo que o estopim para os problemas reportados pela mídia entre policiais e estudantes tenha acontecido pelo uso da maconha. SIM! Porém, tenho absoluta certeza e convicção de que não é objetivo dos estudantes assegurar seu direito de fumar na C.U. com estes protestos, já passados! A questão envolve consciência e confiança. Não é simplesmente um baseado. São propinas, corrupção, abuso de poder, injustiças, e tudo o mais que engloba o nome da instituição da polícia em nosso país. Eu mesma fico receosa quando vejo a viatura parada embaixo do meu prédio, "tomando um cafézinho". Num sei se tenho mais medo de quando estou sozinha na rua, ou se de quando estou sozinha na rua e vem o carro da polícia. E de acordo com a realidade (que não precisa procurar muito pra ver) a polícia não faz nem a segurança das ruas da cidades, que é sua função principal. Precisamos contratar segurança terceirizada. E por que os estudantes, não podem querer o mesmo levando em consideração a realidade criminal brasileira. O que muitos estudantes prevêem é, inclusive, o aumento da violência no câmpus, consequência de ordem gerada pelas mãos da instituição policial reconhecidamente falha. E ser assaltado dá raiva, ser tirado por um policial dá ÓDIO! E o que é pior, não tem nem pra onde correr. O que eu considero absurdo é ver, por exemplo, um cidadão com um cartaz em mãos com os seguintes dizeres: "Meu pápi paga tudo pra mim. Por isso tenho tempo de ser revolucionário".Precisa estudar o quê pra entender todas as contradições óbvias e claras neste cenário??? Não quer ajudar, não atrapalha. Vamos lá. Em primeiro lugar, o que faz um cidadão parar a vida para manifestar-se contra alguma manifestação? Será que ele é um filhinho de papai também que pode se dar ao luxo de manifestar-se pois está com as contas pagas?! O quão burra é a posição deste cidadão!?! Segundo lugar, mas não menos importante, quer dizer então que devemos realmente continuar seguindo nossas vidas, pagando nossas contas em dia, e não nos indignar frente ao que nos incomoda? Sejamos então apenas trabalhadores, ou melhor, sustentadores de um sistema falido, quietos. E torçamos para que um dia os "playbá" do país resolvam lutar pelas causas da população. Em terceiro lugar, desde quando a palavra revolucionário deve ser empregada de forma pejorativa em se tratando de manifestações populares, ou seja, democráticas? Em terceiro lugar, haviam muitas cabeças, muitos caminhos, e qualquer um que participe de movimentos populares ou estudantis sabe que é complicado liderar e unificar a postura e objetivo dos manifestantes. Ou seja, o movimento se perdeu, de fato, em meio à tanta atenção. Mas e daí? Estudantes com motivos para falar mais alto, em contraposição à reitoria e suas decisões, arrumam uma arenga com a polícia por causa de um baseado, se vêem em discussão por serem estudantes-cidadãos-usuários tratados como criminosos, COM AS CONTAS PAGAS e a cabeça cheia de consciência social aproveitaram do momento, da atenção e tomaram decisões que não cabe a mim nem a ninguém que não participe da causa ou compreenda perfeitamente este meio, dizer se foi precipitada, burra ou elitista. E sinceramente, era oitenta o número de estudantes que foram detidos na ocupação da reitoria. Oitenta é o número de militantes que conseguimos aqui, em uma cidade de 500 mil habitantes, em uma grande manifestação. E o quero dizer com isso é que quantidade, de fato, não significa qualidade. Não podemos menosprezar um movimento pelo seu número de adeptos. Vejo pessoas dizendo que tem que levar preso mesmo, tem que levar pra delegacia. Porque essa é a lei em todo o país e lá num vai ser diferente. Helloooooooooooo!!!!! Estamos em 2011. Ninguém mais é preso por causa de um baseado. E além do mais esta é uma causa ultrapassada. A mesma polícia que prende quem fuma um baseado, pega o arrego do traficante, e diz que usuário que sustenta o tráfico. Papo pra quem não pensa mesmo. O álcool era ilegal até algumas décadas atrás. Hoje o cotidiano do brasileiro gira em torno de uma cervejinha, sustentado por comerciais milionários e presente em todas as festas, padarias, supermercados, restaurantes, confraternizações sociais. É só trocar o nome e ver o quão ultrapassado é o tratamento que a polícia e a sociedade dá aos "maconheiros". Exatamente as mesmas pessoas que décadas atrás estariam sofrendo perseguição por relaxarem com suas bebidinhas alcóolicas, hoje julgam quem fuma uma planta, e até prendem quem a vende. Coitado do revendedor da Skol. Mas olha quanto emprego gerou! E a redução do derramamento de sangue então!?! Ufa. Hoje é mais preocupante ver um cara fumando um baseado na rua após o trabalho, do que um maluco em plena segunda feira às seis da manhã enchendo a cara de cachaça. Pelo menos a polícia não vai prender ele! Já é um alívio. E preciso dizer absurdo? Você acha que esta consciência não faz com que as pessoas com a mente mais aberta não se sintam realmente invadidas quando são tratadas como vagabundo, e até por correrem o risco de isto chegar a acontecer? Ainda mais pessoas que, acredito eu, tenham ralado muito pra conseguir uma vaga em uma das universidades mais conceituadas do país, e que buscam aprender para melhorar a situação deste país, de suas próprias vidas. Eu não acho que ali havia uma série de vagabundos querendo atenção. Eu vejo, sim, uma outra visão, mais corajosa, mais atual, mais real, mais verdadeira, mais honesta do que as visões que ouço nas manchetes do Jornal Nacional. Eu vejo uma minoria que quer ser ouvida para defender uma nação, e não apenas uma cidade universitária, através de uma postura de NÃO CONFIANÇA para com a polícia. Eu vejo que é hora de a polícia parar de se preocupar com os playboyzinhos da USP, porque enquanto paralisam um contingente absurdo do batalhão para enfrentar 80 estudantes sem causa, é bom lembrar que lá fora da Cidade Universitária o pau continua comendo e que em todos os lugares ficou mais fácil fumar maconha ou roubar um carro, pois a polícia esteve concentrada em resolver a questão de um grupo de maconheiros da elite. Lembrei então de um vídeo que vi no youtube esses dias...http://www.youtube.com/watch?v=fl_bCM3Vmuk Ele representa um pouco, bem por alto, o meu pensamento. A polícia preocupada em pegar o skate do menino, enquanto o ladrão foge com a bolsa roubada. A menina que recorreu à polícia, implora por ajuda e é completamente ignorada. O que é isto senão mais uma prova do despreparo da polícia? Ou seja, daqueles que tem o poder de fogo em sua cintura, o direito de deter qualquer um. Exatamente da mesma forma que aquele outro policial atirou em um menino de 14 anos que estava na garupa da moto, com o pai. O argumento foi de que "foi feita a ordem para que o motoqueiro parasse a moto, mas como não houve resposta, o policial considerou suspeito e abriu fogo". Como confiar nesta polícia? Como confiar em meios de comunicação que defendem um governo que rega toda essa desigualdade e injustiça? Como confiar naqueles que deveriam nos proteger, mas historicamente, apenas nos atacam, nos oprimem. Falo por experiência própria. No dia 7 de setembro, fizemos uma manifestação na Praça da Independência, em Santos. Em pouco tempo chegou a polícia, claro, hostilmente, perguntando quem era o organizador daquilo ali. Na falta da resposta, logo começou a implicar com as máscaras usadas pelos manifestantes. Pediram até a autorização para o movimento! OI, em que mundo você vive?!Estávamos nos manifestando contra a corrupção no país e a polícia, que é tão interessada tanto quanto qualquer um na mais justa divisão de lucros do país, não nos protege? Aliás, protege o governo que nos engana e os esgana. Será que engana mesmo? Não muito longe, na Universidade Federal de Rondônia, também está acontecendo uma ocupação dos estudantes na reitoria. Engraçado é que a mídia não divulga. E quer saber por que? Porque simplesmente ficará mais do que comprometida. As Universidades Públicas tem ligações diretas e obscuras com o governo, ou ninguém sabe? Interesses comuns. Uma manifestação dos estudantes contra as arbitrariedades proclamadas nas decisões do reitoria não configura nada além de um direito de qualquer cidadão. Nas imagens que estão no youtube, um professor é detido, acusado de uma série de crimes que não cometeu. Algumas décadas atrás, revolucionários mudaram o rumo da história deste país. Hoje, países paupérrimos, sedentos de educação, de democracia, tomaram à força as rédeas de suas vidas, e exigiram reformas. Isto é o que deveríamos todos estar fazendo. Unidos uns aos outros. No mínimo pelo seu direito de ser ouvido. Sei que muitos podem não concordar com minha opinião aqui, mesmo sendo estudantes da própria universidade discutida. No entanto, temos zilhões de pensamentos espalhados pelas mentes. Com certeza muitos discordarão, alguns concordarão. Só peço que pensem enquanto também reivindicadores de uma série de coisas que não são valorizadas. Quanto mais calados ou separados estivermos, mais nos tornamos fantoches de um império sem dignidade. Agradeço a atenção de todos! Carolina.

SUPER Motorista, Ativar!!!

Quem disse que super-heróis cheios de poderes não circulam normalmente pelas ruas das cidades sem nem ao menos serem importunados pelos paparazzi?! Ah, mas alguém precisa avisar esta pessoa que ela está absolutamente enganada. Há, sim, uma cidade onde é possível experimentar, a qualquer hora, em qualquer local, a inesquecível aventura de se pegar um simples (e fora de qualquer suspeita) ônibus.Diga-se de passagem, pilotado pelos tais heróis. Esta é a cidade de Santos! Um ônibus!!! Nada de esconderijos ultra-secretos, carros-temáticos, máscaras ou pistolas de longo alcance. Em Santos, a vida dos super-heróis não se diferencia muito da vida de qualquer cidadão. Disfarçados de trabalhadores comuns, os heróis misturam-se em meio à população, tornando-os quase imperceptíveis. Porém, quando é hora de colocar em prática suas habilidades, mesmo com muita atenção, é possível perder as contas de quantas responsabilidades e missões estes honrosos personagens realizam de uma só vez. Pare. Olhe. Observe. Não o semáforo, apenas. Mas aquele moço, quase sempre mudo (solitário que é), concentrado em dar conta de dirigir, receber o dinheiro, fazer conta, devolver o troco com consciência para que qualquer erro não venha a sair de seu bolso, liberar a catraca, abrir/fechar as portas de entrada/saída tomando cuidado com os passageiros, ajudar na entrada e saída de passageiros com deficiências, estar atento às caronas que meninos de rua costumam pegar, concentrar-se no trânsito ...UFA! Que loucura. Mas como é possível atribuir tantas tarefas a um profissional que tem por principal função DIRIGIR??? Ainda mais sendo a legislação de trânsito brasileira tão intolerante como é, e com razão. Se civis não podem dirigir e falar ao telefone, pelo cuidado que deve ser tido com o volante, como então pode ser delegado aos motoristas de ônibus, uma série de tarefas as quais ele só pode concretizar utilizando as duas mãos e concentrando-se completamente em todas elas? No mínimo, desumano. Ou seja, para SUPER-HERÓIS. “Ué, mas onde está o trocador?” Você me pergunta. Sabe que eu não sei!? Anos atrás, os trocadores foram dispensados. E a população acostumou-se a simplesmente aceitar os fatos.Reclamam, de fato, e na seqüência aceitam novamente. Colocaram alguns contratados para vender o bilhete da passagem nos pontos de ônibus espalhados pela cidade. Sujeitos a chuva, ao frio e ao sol. Responsáveis pelo dinheiro que fora muitas vezes levado em assaltos.Retiraram os trocadores que dividiam o trabalho com os motoristas e a estes incumbiram todas as funções. Encheram a cidade de radar, preocupados com a segurança no trânsito, mas confiam aos motoristas do transporte público a vida de dezenas, centenas, quem sabe até milhares de pessoas, diariamente, tratando-os com regras diferenciadas. Pois é. São mesmo verdadeiros heróis.

Redação 3º Colegial - ano 2000.

INICIE SUA REDAÇÃO COM A SEGUINTE FRASE: "MANDO AO DIABO UMA LEMBRANÇA". "Mando ao diabo uma lembrança. Mas sinto medo. Um vento frio bate em meu rosto como se me mandasse uma resposta. Os assobios me dizem que, em breve, minha dor passará. A lua me olha quase me condenando, e então em segundos, cobre-se de nuvens negras da noite, desprezando minha dor. O céu logo se fecha, aproximando-se um temporal. Melhor assim! Pelos menos já não perceberão mais o desprender de minhas lágrimas, pois estas se perderão entre os pingos da chuva. Olho para o lado, procuro amparo, mas os ombros que encontro não me satisfazem. Não são suaves como os dela. Faria qualquer coisa para mudar o destino daquele dia. Ela se foi! E me deixou aqui, sozinho, sem amor, sem seu olhar... sem seu sorriso! Caminho em direção a água, molho as meias, pois já não tenho mais sapatos. Onde estas, meu Deus! Porque me culpas da minha terrível solidão? Porque não levaste a mim e deixaste o meu amor? Logo ela. Tão jovem, tão bela... A água já está na cintura, e não me dou por satisfeito. Olhe! Veja! Quem sabe lá, depois daquela linha, ela não esteja me esperando? É... irei ao seu encontro. Meus ombros já estão molhados, mas não sinto frio. Já posso sentir o perfume de seus cabelos. Já a imagino sorrindo ao me encontrar. Estou vendo! Ela vem... de vestido branco. Nossa! Continua linda! Ó MEU AMOR! Que saudade..."

Doidinha de Pedra.

Eu ouço vozes...SIM! Vozes. E por que o espanto?! Se é melhor ouvir vozes no meu silêncio, do que o eterno silêncio que finge trazer paz. Enquanto ouve-se vozes, significa que se percorre um caminho. Que indaga-se algo. Que analisa-se, portanto, seja qual for o pensamento. E o mais perturbador é quando, em meio a muitas vozes, nada do que estas balbuciam sacia a fome do que se quer saber. Respostas não existem. São interpretações de alguma suposta verdade. E no entanto, continuamos procurando. Alguns aceitam aquelas que lhes é mais confortável. Outros encontram mesmo é força e fé para continuar sua busca, e não aceitam qualquer resposta que tape buracos sem preenchê-los. Tem também uma outra vertente, dentro desta minha análise quase vã, e que tem me chamado bastante a atenção.A dos que simplesmente não dão tanto valor. Vivem por sua consciência. E é oque lhes basta! Sabem de si. Cobram de si. Fazem para os outros, sim. Mas, acima de tudo, por si. Não por ninguém ou por obrigação. Muito menos por falta de opção. A questão vai além dos famosos clichês populares como "não crie expectativa sobre nada nem ninguém". Como não criar? Como não esperar fidelidade quando se é fiel? Como não crer piamente na prosperidade de um negócio em decorrência dos riscos? Como não esperar da vida um resultado positivo quando se planta o bem? Para todas essas indagações, decepções e expectativas não há resposta. Há possibilidades. MIL! E para tantas o que resta é se preparar. Saber quem somos, por que somos, como somos, como nos tornamos. Compreender a si cada vez mais, e sempre. Esquecer as tão sonhadas explicações sobre atitudes alheias. Acreditar em si! Saber-se. Ouvir-se. Mesmo que no começo sejam tantas vozes que quase nos façam pensar em desistir. Insistir-se a todo tempo. Eu ouço vozes! 01/09/2009.

Sugestão da Casa

"Faça o seguinte: assopre o pensamento triste. Deixe escorrer a última lágrima, conte até vinte. Abra então a janela. Aquela que dá para o vôo alto dos pardais. Sinta a luz do dia. (Evite as sombras que ficaram pra trás) Ao sentir-se iluminado Sorria! Para que a luz reflita em seu sorriso e ilumine ainda mais o horizonte. Sorria de tal jeito que seu riso seja notado em vibração. Acrescente agora uma pitada de poesia Daquelas que passa por nós todos os dias E apenas os olhos mais sensíveis podem notar Aumente o brilho, com toda intensidade de que um sorriso é capaz. A felicidade é o seu limite e o paraíso é você quem faz!" 1999.

black out.

Cores se desdobram/Formas, figuras/Eram cenas.../Destroços são apenas destroços/Relíquias da memória/A chama que se persegue em vão/Reaviva o momento...surge a criação!/Mas logo...esfria-se o instante/Guardando cinzas em um pote de ilusão... 23/10/2000.

Versinho da Infância.

(...)Andaríamos juntos, viveríamos o infinito! Contaríamos cada estrela. Renunciaríamos à glória de nossos mais profundos desejos. E sofreríamos, sorrindo, a dor de sermos felizes!" 1998.