Um tanto bem maior...

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Doidinha de Pedra.

Eu ouço vozes...SIM! Vozes. E por que o espanto?! Se é melhor ouvir vozes no meu silêncio, do que o eterno silêncio que finge trazer paz. Enquanto ouve-se vozes, significa que se percorre um caminho. Que indaga-se algo. Que analisa-se, portanto, seja qual for o pensamento. E o mais perturbador é quando, em meio a muitas vozes, nada do que estas balbuciam sacia a fome do que se quer saber. Respostas não existem. São interpretações de alguma suposta verdade. E no entanto, continuamos procurando. Alguns aceitam aquelas que lhes é mais confortável. Outros encontram mesmo é força e fé para continuar sua busca, e não aceitam qualquer resposta que tape buracos sem preenchê-los. Tem também uma outra vertente, dentro desta minha análise quase vã, e que tem me chamado bastante a atenção.A dos que simplesmente não dão tanto valor. Vivem por sua consciência. E é oque lhes basta! Sabem de si. Cobram de si. Fazem para os outros, sim. Mas, acima de tudo, por si. Não por ninguém ou por obrigação. Muito menos por falta de opção. A questão vai além dos famosos clichês populares como "não crie expectativa sobre nada nem ninguém". Como não criar? Como não esperar fidelidade quando se é fiel? Como não crer piamente na prosperidade de um negócio em decorrência dos riscos? Como não esperar da vida um resultado positivo quando se planta o bem? Para todas essas indagações, decepções e expectativas não há resposta. Há possibilidades. MIL! E para tantas o que resta é se preparar. Saber quem somos, por que somos, como somos, como nos tornamos. Compreender a si cada vez mais, e sempre. Esquecer as tão sonhadas explicações sobre atitudes alheias. Acreditar em si! Saber-se. Ouvir-se. Mesmo que no começo sejam tantas vozes que quase nos façam pensar em desistir. Insistir-se a todo tempo. Eu ouço vozes! 01/09/2009.

Nenhum comentário: